quarta-feira

Um gato danado

Está endoidecido! Faz sons que parecem de outro mundo, corre maluco, esbarra-se com as coisas...


Tudo começou porque eu tinha uma caixa na banheira onde umas cebolas tinham apodrecido e eu tinha aquilo ali para lavar com lexívia.
O raio do gato insistia em ir cheirar aquilo e eu não gosto que me pressionem para lavar caixas sujas de cebola quando quero escrever acerca da vida, do cosmos e do universo.
Por isso enchi a banheira com 2 cm de água em todo o fundo, a ver se ele não ia mais para lá.

E foi então que sua excelência: Trufas! Mesmo no meio da água e começou a correr sem êxito porque só patinava, e quanto mais patinava mais chapinhava e mais escorregava e foi aquele desespero!

Corri para o ir buscar porque o cosmos já tinha sido interrompido de toda a maneira; e nesse momento ele conseguiu projectar-se para fora da banheira, seguido de um rasto de água e completamente esbugalhado, com as orelhas para trás e a cauda em direitura de guerra!

Deu em correr por aqui fora, numa maluqueira de caos agitado e a berrar e a fazer uma coreografia e canto estapafúrdeos que aliás continua...

Este gato às vezes supera-se.

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