sexta-feira

Há coisas que eu não posso aceitar




Que um gato seja giro... pronto, vá lá.
Que seja bonito.. a maior parte dos felinos são mesmo muito bonitos.
Que seja meigo... bom... colinhos, também nunca foram espinhos para ninguém.
Que tenha as travadinhas da meia noite em que é possuído pelo demónio calcinhas e fica doido... pronto..
Que me faça companhia e ande atrás de mim, e durma como se estivesse no céu e acorde como se lá continuasse... os gatos são meio Zen, realmente,...
Que me faça rir assim que acordo de manhã, e que me aninhe quando estou triste, e que seja suficientemente dono do seu nariz para dormir em cada noite onde bem lhe apetece... vá, independência felina.

Agora o que eu não posso aceitar, é que este bichano, consiga concentrar tanta coisa de ternura e piada e inteligência tola e esperta; que... não está certo! Porque dá nervos ver.
Dá nervos ver como ataca sonolento a cauda da Loba que é 7 vezes o seu tamanho, e dá nervos ver como consegue estratégicamente esperar nos lugares certos para se esgueirar e ir ver as gaiolas onde os passarinhos são a sua tv particular de predador controlado.
E, apetece estrafegar. Apetece fazer-lhe a folha e apertá-lo todo.

parvo!

Como é que se pode ser assim?! Caramba!
Há coisas que eu não posso aceitar.

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