sexta-feira

Fiquei a pensar

Sobre a árvore do conhecimento (uns quantos tópicos abaixo) o desafio que a árvore nos lança não é pequeno e já outras tradições nos tinham proposto isso.

Será que conseguimos a façanha de tentar conhecer sem nunca ganharmos certeza do que aprendemos? Deixar sempre um lugar tão grande à dúvida que possamos ir sempre sabendo mais mas sempre deixando espaço a que nada seja como vemos, e tudo esteja ainda por compreender?

Não apenas no que toca à ciência, ao conhecimento formal. Mas ao que achamos que conhecemos de nós, dos outros, das regras que regem as nossas vidas, as nossas prisões e as nossas compensações. Tudo isso em que nos movemos sem nos darmos conta de que vivemos conhecimento erróneo misturado com aprendizagem.

Pôr em causa tudo o que sabemos de nós mesmos, é dar lugar a sermos sempre a potencialidade de tudo como da primeira vez, tudo por contar, por escrever, por aprender.

Como no éden. Como num eterno mundo novo.

Sem comentários:

Enviar um comentário