Acontece-me de andar dias e semanas com ideias malucas na cabeça, e que custam a ir embora, e que devolvo às camadas do esquecimento por atribuição de absurdo, mas que voltam a propósito disto e daquilo, para me assombrar como uma anedota que nos faz rir sozinhos na paragem do autocarro.
Foi o que aconteceu desta vez, também. Chateada com a minha inércia imposta pela ordem médica que escolhi cumprir... (estas semi-liberdades presas, na liberdade de escolher estar preso nessa liberdade...enfim)
A casa cheia de coisas, eu cheia de tempo e falha de movimento, com o desafio de me sentir atenta, de me sentir entregue ao processo deste momento que é assim e pronto.
Tudo se juntou.
Não faço a menor ideia do porquê disto, não faço a menor ideia de que lógica possa presidir a este impulso, e realmente interessa-me pouco, a comparar com o divertimento cociguinhas que me provoca dentro, o contentamento de andar nestas andanças malucas.
Resolvi iniciar dois projectos.
Um e outro.
:-)
Um foi mandar imprimir cartões de visita, bonitos de morrer, que encontrei na net por preço acessível e que vão servir para entregar a 250 pessoas bonitas a forma de me encontrarem aqui e ali, sem me perderem da rede de estar junto.
A outra foi criar uma loja, onde tudo é dado.
Ambos os projectos me estão a divertir imenso e a encher de alegria.
No projecto um, pode ler-se no meu cartão, que tem a pintura de um coração, o meu nome e a minha presente função: mãe, dona de casa e autora (autora do meu mundo, óbviamente)
E na loja vou colocar com ternura fotografias e conteúdos acerca de tudo o que tenho para dar, e que envio com prazer, pelo preço do envio, a quem mo solicitar... em Portugal, provavelmente.
Livros, Cd's, roupa, brinquedos,... eu bem tinha dito. A minha casa é uma montra e eu não quero viver mergulhada num oceano de artigos para venda.
Então preparo a encomendinha e envio à cobrança.
É tão delicioso que mal posso esperar.
Já tenho o domínio, falta-me o backoffice. Depois dou notícias.
Eis o que eu fiz.
sexta-feira
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